Como escolher o modelo de berço perfeito
Que o berço é a estrela do quarto do bebê a gente já sabe! Mas, como escolher o berço perfeito?
Descobrimos a gravidez e logo em seguida, junto à curiosidade para saber o gênero e a ansiedade para montar o quartinho, vem a dúvida: que berço escolher? São tantas opções disponíveis no mercado que podemos ficar perdidas – principalmente se você for uma mamãe de primeira viagem!
Berço americano, multifuncional, evolutivo, moisés/mini berço, berço portátil... São muitas opções!
"Após alguns projetos, descobri que existe um berço perfeito para cada família e eu vou te ajudar a escolher o seu."
Antes de tudo, é preciso medir o ambiente – seja o quarto do bebê ou o espaço disponível no quarto dos pais. Lembre-se que você precisará acessar o berço com facilidade e em vários momentos: o bebê recém-nascido tem ciclos de sono curtos e ter uma área livre entorno do berço é importante para a segurança de vocês dois (imagina esbarrar em algum móvel com o bebê no colo ou tropeçar quando for buscá-lo? Melhor pensar em todos os detalhes antes). Com a definição do local e as medidas do espaço disponível, fica mais fácil tomar a decisão de forma assertiva!
Depois, é importante entender quais os modelos e os prós e contras de cada um.
O berço americano é o mais popular e tem tamanho de 1.30x0.70m (esta é a dimensão do colchão, o berço é sempre um pouquinho maior) e é bastante confortável para o bebê, porém é grande e pode não ser o ideal para quartos de tamanho limitado.
O berço padrão europeu tem 1.20x0.60m e é perfeito para espaços menores ou quartos de gêmeos, onde é preciso posicionar mais mobiliários.
Já o berço multifuncional costuma ser ótimo quando o espaço disponível é pequeno, pois ele agrega diversas funções em um único móvel: berço, cômoda, trocador e cama auxiliar.
Para algumas mamães, ter o bebê ao seu lado é imprescindível e um moisés ou um mini berço são perfeitos para isso – aqui a desvantagem é que o tempo de uso é “curto” (estes modelos abrigam bebês até, no máximo, seis meses de idade).
Há ainda, o berço/cama montessoriano: ele fica junto ao chão e pode ou não ter grades laterais de proteção. Este é um modelo bastante usado para incentivar a independência desde os primeiros meses, já que a proximidade com o chão deixa o bebê livre para entrar e sair assim que ele estiver engatinhando. Ótimo para a liberdade do bebê, mas cruel para a coluna da mamãe: imagina ter que se abaixar e se levantar com seu pequeno no colo tantas vezes por dia? Essa é a desvantagem deste modelo!
Por último, mas não menos importante: o berço evolutivo. A ideia é que o berço mude conforme o bebê cresce, então ele tem várias configurações que vão do mini berço até a cama montessoriana. Estes costumam ter um investimento inicial maior, mas são móveis que acompanharão o bebê por sua primeira infância, tornando uma escolha sustentável além de econômica.
"Pela minha experiência – e aqui eu falo da experiência de mãe e não de arquiteta – o fator mais importante a se pensar antes de escolher o modelo é o seguinte: como eu uso a minha casa hoje (estando grávida) e como eu, provavelmente, usarei após o bebê nascer? Eu me fiz essas perguntas e cheguei à conclusão de que o melhor, para mim, era o berço evolutivo. "
Hoje minha bebê tem 10 meses e eu tenho certeza da minha escolha! Até ela ter 4 meses usei o berço na configuração mini com rodinhas – e o movimentava pela casa quando preciso (do quarto para sala, dali para a cozinha e então para o quarto novamente).
Então, quando ela não coube mais no mini berço, montamos o berço padrão americano – que é a configuração que ainda usamos. Acredito que em breve vamos evoluir para a versão mini cama já que a minha bebê é bastante independente e enérgica. O nosso berço é o Maria ripado, na cor avelã.
E então mamãe, facilitei a sua escolha? Espero que sim! Se você ainda tem alguma dúvida, comenta aqui ou manda uma mensagem para gente que te ajudamos a decidir!
Um abraço da mamãe da Luísa 😊