Enxoval consciente: como montar um guarda-roupa prático e funcional para os primeiros meses de vida do bebê

 

Sejamos sinceros: na hora de montar o enxoval, não é fácil resistir à tentação de encher o carrinho com roupas para bebê. Mas é preciso ter em mente que, nos primeiros meses de vida, a criança cresce muito rápido e, de uma hora para a outra, as roupas não servem mais. Para não correr o risco de perder peças pouco utilizadas ou ainda com etiqueta, fazer escolhas inteligentes e conscientes é fundamental.

Já ouviu falar na regra do “menos é mais”? Ela vale para esse caso. “Quando conversamos com lojistas e clientes, percebemos que os cuidadores tendem a comprar muitas peças, mas que acabam não usando, por não saberem, de fato, como pensar no enxoval adequado ao momento da criança. Por exemplo, se a criança nasce antes ou depois da data prevista para o parto, ela pode ter um tamanho menor ou maior, que vai impactar nas peças que foram previamente adquiridas”, diz Nataly Camillo, gerente de marketing de marcas infantis do Grupo Malwee.

A dica de Nataly é começar sem pressa e controlar o impulso de sair comprando tudo o que vê pela frente. O importante é entender bem qual é o estilo de vida da família e adaptar o armário do seu filho à rotina que vocês têm. Se moram em uma cidade fria, não faz sentido adquirir maiôs, por exemplo. Ou investir logo de cara em casaquinhos e roupas de inverno, se o seu filho for nascer em estações mais quentes.

“O armário de bebê deveria ser naturalmente enxuto, com peças neutras e que combinem entre si. Uma dica é, na gravidez, se preparar para o que vai precisar nos primeiros três meses, e deixar para comprar o resto depois, aos poucos, conforme a necessidade”, diz Paula Laffront, consultora de compras conscientes e de enxoval de bebê.

Em outras palavras, o segredo é, num primeiro momento, investir só naquilo que vai ser usado para valer, como os bodies, as calças, os macacões mais fresquinhos… É preciso desapegar da vontade de encher o carrinho a qualquer custo. Os calçados, tão fofos, não serão necessários até por volta dos 10 meses dos pequenos, por exemplo. Por isso, para Nataly, uma das dicas, sem dúvidas, é começar montando um enxoval para os três primeiros meses e ir adequando as peças até o primeiro ano, conforme o bebê for crescendo.

Menos peças, escolhas melhores

Montar um enxoval consciente não significa apenas comprar um número menor de itens. Saber escolher qual tipo de peça adquirir também faz toda a diferença. O ideal é que elas sejam de boa qualidade, tenham cores neutras e combinem entre si, para multiplicar as possibilidades de looks. Se puderem ser de tecidos orgânicos e de fibras naturais, como o linho e o algodão, melhor ainda.

Essa, inclusive, tem sido uma demanda no mercado. Cada vez mais as famílias têm se preocupado em montar enxovais com peças versáteis, confortáveis e com menos impacto no meio ambiente. Tanto é que a Malwee Kids acaba de lançar a Bebê Malwee Kids, uma linha com essas características, pensada especialmente para o público de até 12 meses de idade. “Como mãe, sei como é encontrar uma roupa linda, porém, que, na hora de vestir, dá um trabalho imenso para os pais e ainda deixa o bebê irritado. Com a linha Bebê Malwee Kids, fizemos os produtos prestando atenção em diversos detalhes, como tecidos que não irritam a pele, modelagens com design confortável, além de uma paleta de cores que fosse fácil de combinar”, pontua Nataly. Ela preparou uma sugestão de enxoval consciente*, a fim de ajudar os pais a se preparem para esse momentão tão especial que é chegada de um bebê. Confira:

  • 6 pares de meia
  • 2 ou 3 pares de luvas
  • 2 mantos para passeio
  • 2 mantos para usar diariamente
  • 2 toucas
  • 6 bodies de manga curta
  • 6 bodies de manga longa
  • 6 calças com pé (culotes)
  • 2 calças sem pé
  • 6 macacões
  • 3 casaquinhos de frio
  • 10 fraldas de tecido

*Lembrando, mais uma vez, que as peças precisam ser adaptadas também de acordo com o clima e cidade em que o bebê for nascer.

Fonte: Revista Crescer

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