A gestação é um dos momentos mais marcantes para uma mulher. Uma dúvida muito comum é justamente o tipo de parto mais adequado para você. Separamos a seguir os tipos mais conhecidos e suas principais características:
Parto normal
Naturalmente preparado para este tipo, o corpo feminino apresenta melhores condições de recuperação no parto normal, reduzindo as chances do surgimento de hematomas ou infecções na mãe e no recém-nascido e o tempo de internação hospitalar.
Nesse caso, quem escolhe a hora de nascer é o bebê. Pode acontecer de sair o ‘tampão”, uma rolha de muco espesso que pode ser vista na calcinha. A bolsa amniótica pode se romper e isto acaba aumentando a frequência das contrações, sendo o principal sinal de que ele está pronto para vir ao mundo.
Apesar de ser uma das formas mais naturais de dar à luz, muitas mulheres têm medo da dor. Com as práticas atuais da medicina, é possível ter um parto normal sem dor, com o uso de analgesia ou anestesia.
A analgesia consiste em promover o alívio da dor, sem perda de consciência, da mobilidade ou funções sensitivas. Já a anestesia é o bloqueio de todas as vias de sensibilidade e motoras, havendo ausência da dor e, muitas vezes, da consciência, dependendo da técnica anestésica utilizada.
A analgesia mais comum é feita com peridural com cateter, que não impede os movimentos ou a capacidade de sentir o nascimento. Quando necessário, a peridural pode ser associada a raquianestesia (bloqueio duplo), que faz bloqueio sensitivo e motor, e impede os movimentos.
Cesariana
A cesárea pode ser indicada pelo médico por condições obstétricas desfavoráveis e que tragam risco, como os bebês grandes, sofrimento fetal e ruptura prematura da bolsa, pré-eclâmpsia/eclâmpsia, descolamento de placenta prévia, dentre outros, ou mesmo quando houver doença materna anterior ou adquirida na gestação que contraindiquem o parto normal ou caracterizem um quadro de urgência (hipertensão arterial, diabetes, doenças na(o) coluna/quadril etc).
Por ser um procedimento cirúrgico abdominal, o tempo de recuperação é maior que o do parto normal. Há um maior risco de complicações cirúrgicas, hemorragias e infecções. Em média, são necessárias seis semanas para a recuperação total. Durante todo este período a paciente deve ser acompanhada e orientada pelo médico.
Parto humanizado
É aquele que se propõe a dar autonomia à mulher, para controlar a maioria dos aspectos que cercam esse momento, como escolher a posição em que se sente mais confortável para parir, podendo optar, inclusive, por dar à luz dentro d’água, numa piscina.
A principal vantagem desse tipo de parto é que é feito para tornar a experiência muito mais marcante, agradável, confortável e tranquila para a mãe e para o bebê.
Apesar de contar com o mínimo de intervenções médicas possíveis, é importante ter um obstetra e sua equipe à disposição, caso ocorra algum tipo de complicação imprevista, garantindo maior segurança para a mãe e o neném. É importante ressaltar que algumas desvantagens permeiam esse tipo de parto, como os altos índices de infecções adquiridas pela mãe e, muitas vezes, pelo recém-nascido.
Em um parto humanizado, o foco está em reduzir o nível de estresse, dando liberdade e controle à mãe. Esse processo resulta em um vínculo mais rápido entre a mãe e o recém-nascido, facilitando o início da amamentação, por exemplo.
O acompanhamento pré-natal é fundamental na prevenção de complicações e para manter a saúde da mamãe e do bebê.
Fonte: http://www.melhorparamulher.com.br/maternidade/tres-tipos-de-partos/
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