A prática é adotada por algumas mulheres que acabaram de ter filhos gera polemica e ao mesmo tempo interesse. Saiba mais sobre a Placentofagia!
O tema ganhou destaque mundial quando a socialite americana Kim Kardashian anunciou que comeria a própria placenta depois de ter o seu segundo filho. Após isso, outras atrizes como Holly Madison, January Jones, Mayim Bialik e a apresentadora Bela Gil fizeram o mesmo. Essas mulheres aderiam, na verdade, à placentofagia, termo dado à pratica de ingerir a placenta, que tem se tornando cada vez mais comum.
A placenta é um agrupamento de casos sanguíneos que une o feto à parede do útero materno, permitindo a passagem de materiais nutritivo e oxigênio para o sangue do feto e a eliminação de resíduos de seu metabolismo. Além disso, ela também desempenha um papel importante na produção de hormônios como progesterona, gonadotrofina coriônica (hCG), hormônio lactogênio placentário e estrogênio.
O habito teria com base a crença de que a placenta concentre, mesmo após o parto, uma grande quantidade de nutrientes e hormônios benéficos para a saúde da mãe. Entre os benefícios estariam: aumento da energia e disposição após o parto, melhora na produção de leite e na aparência da pele, unha e cabelo, e ainda contribuiria para a prevenção da depressão pós parto.
Consumo
O consumo da placenta pode ser feito de diversas formas como em cápsulas, vitaminas, crua, cozida. Porém, empresas especializadas também oferecem em forma de essência, tinturas, cremes e pomadas. As mães interessadas em fazer esses produtos podem entrar em contato com uma empresa para que suas placentas possam ser manipuladas para poderem ser consumidas ou usadas.
Fonte da Imagem: www.birthability.co.uk
Como surgiu
O médico britânico Simeons fez uma pesquisa durante 40 anos descobrindo que o hormônio HCG ajuda na perda de peso com saúde. Porém, recentemente, pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, revisaram 10 estudos publicados entre 1950 e 2014 sobre placentofagia e nenhum deles apresentou evidencias cientificas consistentes sobre os benefícios da prática.
Fonte: Revista Babies – Por Marina Woj