Nasce uma família

Ser papai e mamãe demanda total doação de início, paciência e uma dose sempre muito intensa de amor e compreensão

Muitos hospitais aderiram ao sistema de alojamento conjunto, ou seja, mãe e recém-nascido permanecem juntos no quarto após o nascimento, por compreenderem o quanto é benéfico e saudável para o fortalecimento da relação mãe-bebê.

O serviço de enfermagem é capacitado para preparar a mamãe para as primeiras mamadas, para ensinar a trocar as fraldas, a higienizar o coto umbilical.

Há diversos cursos preparatórios para a maternagem, inclusive ministrados à distância, via computador, com equipe hospitalar qualificada, além de livros especializados.

Enfim, com tanta informação e aulas práticas, os novos papais e mamães deveriam se sentir mais seguros. Mas não é bem assim. Se por um lado a alta hospitalar é tão aguardada, ao mesmo tempo, parece angustiar, pois significa que a partir de então o recém-nascido ficará por conta deles.

O primeiro mês de vida é o mais difícil. Não só os pais precisam aprender a conhecer seu filho, como também para este os pais são uma incógnita. Muito embora houvesse certa comunicação intra-uterina, apenas fora desse ambiente vão se estruturar enquanto família.

Nessa fase, tudo que o bebê faz parece ser comer, dormir, chorar e se sujar, mas ele já está atento a todos os sons e modificações ambientais e de humores dos pais, apesar de não interagir com eles. Assusta-se com facilidade, pois tudo ao seu redor lhe é estranho. Pegá-lo no colo, embalá-lo nesses momentos, não vai fazer com que se torne mimado, pelo contrário, vai lhe dar confiança ao perceber que não está só nesta descoberta de um novo mundo.

Se pensar que o choro é o único meio de ele comunicar que está desconfortável, vale a pena tentar ajudá-lo de alguma forma. Com o tempo, os pais vão aprendendo a decodificar cada forma de manifestação infantil, facilitando a interação entre eles. Mas, até lá, valem as tentativas de acerto e erro, sem culpa.

O peso da responsabilidade e a falta de experiência são vividos com muita ansiedade pelos pais, pois temem não dar conta. Mas quando chega a primeira consulta com o pediatra e este garante que o bebê está se desenvolvendo satisfatoriamente, está saudável, toda angústia se dissipa e os pais parecem readquirir confiança e alegria.

Por estarem todos envolvidos na mais significativa aprendizagem humana, o primeiro mês parece voar e logo está bem distante, de verdade.

Após algumas semanas, o bebê vai espaçando o horário das mamadas e, um belo dia, o casal percebe que ele não acordou para a mamada noturna, pois não necessita mais, e passa a dormir à noite inteira.

Por volta dos três meses, a criança manifesta seu relógio biológico e começa a assimilar que, durante o dia, apesar de momentos de sono, há outros de intensa atividade, brincadeiras, visitas de familiares e amigos ou passeios e que, durante a noite, o período maior é o de dormir e descansar. Essa é uma das grandes conquistas, pois o recém-nascido não possui um ritmo claro e definido de vigília e de sono.

A partir daí, parece que tudo fica mais prazeroso para a família, que também pode descansar sem interrupção. Por sua vez, o bebê tem participação mais ativa nas atividades do casal, sorri com mais facilidade quando está satisfeito, os pais percebem as necessidades do filho e atendem adequadamente. Estão mais seguros e confiantes e a rotina começa a se instalar.

Tudo isto é possível, sim, mas até chegar a esse ponto, muitas noites mal dormidas, compromissos desfeitos ou adiados serão vividos pelo casal, pois ser papai e mamãe demanda total doação de início, paciência e uma dose sempre muito intensa de amor e compreensão.

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Fonte do Site: guiadobebe.uol.com.br

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