Os gastos com uma menina são até 30% mais elevados do que com meninos e isso pesa no bolso dos pais.
O alerta é da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), que recomenda a mudança do comportamento consumista estimulado desde muito cedo com as pequenas.
São roupas, acessórios de beleza, higiene e sapatos sempre em muita variedade e que despertam o hábito de consumir. Segundo o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos, o estímulo ao consumo desenfreado pode levar ao endividamento familiar simplesmente para a disponibilidade de supérfluos.
Reinaldo Domingos também afirma que o risco é iniciado com o hábito da satisfação pelo consumo.
Ou seja, as crianças são incentivadas a se sentirem melhores com produtos novos podem se transformar em adultos endividados.
A prioridade do consumo também é um incentivo à inadimplência e infelicidade porque a pessoa não foi ensinada a priorizar sonhos e conquistas.
Quando se trata de meninas, a aparência é o principal gerador de consumo. Motivadas pela vaidade, as mulheres são levadas a tomar decisões emocionais em relação as compras.
A solução para o problema é oferecer desde muito cedo educação financeira de maneira a formar mulheres capazes de administrar seus recursos.
Se são as maiores devedoras, as mulheres também são as principais responsáveis pelo orçamento familiar e muitas estão à frente da administração e planejamento de empresas.
Reinaldo Domingos alerta que as meninas devem ser ensinadas que o dinheiro está em todas as decisões, no que é comprado, descartado, doado ou trocado.
Fonte do Site: gravidez.online